Ilhéus

Empoderamento econômico e cultural para mulheres quilombolas

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Projeto em parceria com a Prefeitura de Ilhéus, a ONG Human Networking, ONU, Fundação Palmares e Ministério da Cultura promove mentoria de Propriedade Intelectual visando fortalecer empreendedorismo feminino e identidade cultural quilombola

Entre os dias 13 e 16 de maio de 2024, a ONG Human Networking sediou o projeto “Propriedade Intelectual para Mulheres Quilombolas: Promovendo a Herança Cultural e o Empoderamento Econômico”. Durante o evento, mulheres da comunidade Morro do Miriqui, comunidade quilombola em Ilhéus, certificada pela Fundação Palmares, receberam mentoria em Propriedade Intelectual para fortalecer o empreendedorismo feminino e a identidade cultural quilombola. A ação é uma parceria da ONG, com a Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI-ONU), a Fundação Palmares e o Ministério da Cultura.

“O projeto é importante para empoderar as mulheres quilombolas,, combater ciclos de insegurança e fortalecer identidades individuais e coletivas”, explicou Marcolino Vinicius Vieira, liderança quilombola e primeiro Conselheiro Jovem do CDCN-BA (Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra 2021-2024).

Sobre a mentoria, uma das responsáveis, Renata Shaw, explica que a iniciativa “trata-se de três aspectos. O primeiro é se enxergar enquanto sujeito de direito, ter potência e capacidade para criar, inovar e proteger essas criações. O segundo tem a ver com identidade, ele reforça a identidade individual e a identidade coletiva dessas mulheres. E tem uma terceira coisa que é o gerenciamento, como é que você gerencia ativos que são coletivos? Então eles não vão ser de uma única pessoa, mas eles serão de toda uma coletividade”.

Já a representante do Ministério da Cultura, Carolina Starling, disse que este é o primeiro projeto da organização com mulheres quilombolas, focando no empoderamento econômico e cultural e, o foco seria mulheres quilombolas, devido a uma sugestão da própria ministra da Cultura, Margareth Menezes.

E, uma das representantes da comunidade quilombola, Fabiana Maria Jesus, mencionou que “o projeto oferece oportunidades para mulheres desempregadas e mães realizarem sonhos como artesanato e culinária, fornecendo orientação prática e apoio. A comunidade espera que o projeto ajude a promover a herança cultural e o desenvolvimento econômico sustentável”.

A iniciativa é uma oportunidade para promover a herança cultural e fortalecer a economia local. Com a mentoria em propriedade intelectual, espera-se que as mulheres quilombolas adquiram conhecimentos e ferramentas para proteger suas criações e negócios, aumentando assim sua autonomia e contribuindo para o desenvolvimento sustentável de suas comunidades.

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